A conceituação da produtividade tem abrangência ampla. Uma
delas, talvez a mais tradicional, é que considera a produtividade como a
relação do valor do produto e / ou serviço produzido e o custo dos insumos para
produzi-lo. Assim a produtividade depende essencialmente do output, ou seja, o número
da fração, e do input, o denominador.
O valor obtido na venda do produto ou serviço tem um componente
primordial que muitas vezes estar fora do controle da empresa: o mercado. Porém
o outro fator, a gestão dos custos dos insumos, pode ser controlada pela
empresa. As empresas têm sofrido preção do mercado para baixarem os preços de
vendas, o valor do output, forçando, dessa forma, a baixarem na mesma
proporção, ou de forma mais acentuada, os custos dos insumos. Isso tem gerado
uma verdadeira guerra pela produtividade. Podemos afirmar que todas as técnicas,
sejam elas modernas ou antigas, modismos ou não, atualmente divulgados por meio
de cursos, seminário, palestras e etc., visam o aumento da produtividade, sejam
em âmbito pessoal, departamental, empresarial ou macroeconômico.
A produtividade é assunto importante para qualquer nível da
organização. É possível dizer que o objetivo final de todo gerente é aumentar a
produtividade da unidade organizacional sob sua responsabilidade, sem, entretanto,
descuidar da qualidade. O aumento na produtividade fornece os meios para o aumento
da satisfação do cliente, redução dos desperdícios, redução dos estoques de matéria-prima,
produtos em processo e de produtos acabados, redução nos preços de vendas,
redução nos prazos de entregas, melhor utilização dos recursos humanos, aumento
dos lucros, a segurança no trabalho e maiores salários. Quase sempre os
aumentos de produtividades requerem mudança na tecnologia, na qualidade ou na
forma de organização do trabalho ou em todas em conjunto.
Fonte: ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO FÁCIL
Autores: Petrônio G. Martins
Fernando Piero Laugeni
Comentários
Postar um comentário